Depois de quatro anos de dificuldades, fome, mortes e muita intolerância, o povo Brasileiro volta a sonhar com um País melhor. A desigualdade é um fantasma que assombra nosso País há anos, mas nos últimos anos, vimos notícias terríveis, que nos deixaram devastados: pessoas que faziam filas nos açougues para comprar ossos que antes eram jogados no lixo, o mapa da fome cada vez maior, em um tempo em que o fortalecimento da imunidade era estimulado para prevenção do Covid, pessoas morrendo sem conseguir leitos para internação, enquanto o Governo Federal e seu fã clube, julgavam que a pandemia era apenas um boato esquerdista para dominação de poder.
Os trabalhadores foram muito prejudicados pelo governo Bolsonaro, afinal, após o golpe contra Dilma e a reforma trabalhista, que promoveu um desmonte em direitos conquistados com muitos anos de luta, um governos de extrema direita e com um discurso que a classe empresária era a que mais sofre no Brasil, não podia fazer diferente. O desemprego e inflação nas alturas, muitas empresas não reajustaram os salários e o poder de compra do trabalhador foi reduzido a nada, o valor da cesta básica é assustador, ir ao supermercado é pior do que assistir filme de terror.
Bolsonaro destruiu tudo o que Lula e Dilma fizeram em seus mandatos. Acabou com o Conselho Nacional de Segurança Alimentar; congelou o salário-mínimo; abandonou a agricultura familiar, que produzia 70% do que comemos; tirou dinheiro da merenda escolar; destruiu o Bolsa Família.
E hoje, 33 milhões de brasileiros passam fome e 61 milhões não conseguem fazer as três refeições todos os dias.
Mas agora, o povo volta a sonhar com um País melhor, menos desigual, onde as pessoas poderão ao menos se alimentar com dignidade. É preciso entender as diferenças entre um governo popular e um de extrema direita para que nunca mais possamos voltar a esse pesadelo.
Na segurança pública, o Governo Lula apostará na valorização da vida, bem diferente de Bolsonaro, defendeu a ampliação do porte de armas, o que resultou em muitas mortes, feminicídios e violência.
Com Lula a saúde será prioridade. Precisamos lembrar que foi ele quem criou o Samu e 449 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que melhoram o atendimento médico a toda população. Se não fosse essa estrutura do SUS criada no governo Lula e o trabalho dos profissionais no combate à pandemia, a irresponsabilidade do atual governo na pandemia teria custado ainda mais vidas.
Outra prioridade de Lula são os trabalhadores. Ele já provou que o país pode crescer tratando bem o povo trabalhador. Nos oito anos em que foi presidente, ele criou mais de 15 milhões de empregos com carteira assinada, fez o desemprego cair quase pela metade, e o salário-mínimo passou a ter aumento acima da inflação todos os anos.
Outra coisa que Lula provou é que é possível aumentar o salário-mínimo e a renda do trabalhador sem aumentar a inflação. Basta ser um presidente corajoso e controlar os preços que são responsabilidade do governo.
Outra diferença contrastante e importante foi que Lula, não deixou o preço do gás de cozinha disparar e segurou os aumentos. Nos 8 anos que governou, o botijão de gás não aumentou nem R$ 10. Já Bolsonaro deixou a inflação passar de 10% em setembro de 2021 e manteve ela lá em cima até agora.
Para o novo mandato, podemos esperar a recuperação da dignidade, e dos direitos já garantidos na Constituição. Sem contar a possibilidade de todas as famílias comerem, ao menos, três vezes por dia e de seus filhos terem acesso a uma boa educação e a uma vida melhor.
O Brasil voltará a investir em ensino de qualidade, das escolas às universidades. O novo presidente quer reverter os desmontes do atual governo e, para isso, irá resgatar os princípios democráticos da educação, vinculada ao projeto de desenvolvimento do país, reforçando seu caráter público, gratuito, laico e inclusivo e, assegurará a manutenção das cotas raciais no ensino superior, a elaboração de políticas de permanência estudantil para jovens mais vulneráveis, além da recomposição do sistema nacional de fomento do desenvolvimento científico e tecnológico.
Para fortalecer o SUS, Lula propõe a ampliação das verbas, a retomada de programas como o Mais Médicos e o Farmácia Popular, além da maior valorização dos profissionais de saúde.
Para enfrentar os altos índices de desemprego e de brasileiros em postos precarizados de trabalho, Lula irá propor uma legislação trabalhista, cuja centralidade seja a proteção social, com atenção especial aos trabalhadores informais que tanto sofreram no governo anterior. Para isso, irá ampliar as ofertas de emprego, investindo em obras de infraestrutura e estendemdo o apoio ao cooperativismo e às micro e pequenas empresas. Ele também vai retomar a política de valorização do salário mínimo, restabelecendo o poder de compra dos trabalhadores. O novo presidente ainda afirmou que, em seu governo, a proteção previdenciária “voltará a ser um direito de todos e de todas”.
Para a segurança pública, a prioridade será a valorização da vida e da integridade física, além de elaborar políticas públicas específicas para as populações vulnerabilizadas pela criminalidade, irá enfrentar o crime organizado e as milícias, e aumentar a valorização dos profissionais da segurança pública. Contraditoriamente, para a garantia do direito à vida, Bolsonaro defendeu a ampliação do porte de armas, era cada um por si e os policiais da segurança que se virem para conter todo mundo.
Para o Meio Ambiente, Lula afirma que irá cuidar mais dos recursos naturais brasileiros e estimular atividades que provoquem menos impactos negativos ao meio ambiente. Ele se comprometeu com o combate mineração ilegal, principalmente na Amazônia e quer recompor as áreas degradadas e promover o reflorestamento dos biomas.
Na cultura, irá fortalecer as instituições, recuperar o financiamento da área ampliar e criar políticas culturais, que melhorem a economia da cultura, fortaleça a memória e diversidade cultural, valorize a arte produzida nas periferias e fomente valores civilizatórios.
A equipe de transição já está trabalhando para garantir alguma dessas propostas, nesta terça-feira, dia 20 de dezembro, por 331 votos a favor e 168 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno, o texto-base a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição.
A PEC visa a garantir recursos para programas sociais no Orçamento da União de 2023, como a continuidade do pagamento do Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, de R$ 600, mais R$ 150 por criança de até 6 anos e o aumento real do salário-mínimo a partir de janeiro, 16 bilhões serão destinados para saúde, principalmente para o programa Farmácia Popular que tem sofrido com a falta de muitos medicamentos, além de prever recursos para o Minha Casa Minha Vida.
O novo governo já começou a trabalhar e mesmo diante das dificuldades que têm encontrado, podemos ter esperança de que 2023 será um ano melhor e com menos injustiças sociais. Tem muito trabalho pela frente, mas ao menos, podemos voltar a sonhar, pois estamos no caminho certo para devolver a dignidade ao povo brasileiro.