Diante de todos os avanços no campo educacional, é notório o crescimento da educação infantil, atendendo a uma demanda crescente de alunos e tendo a cada dia mais consolidada sua proposta pedagógica.
No entanto, ainda há uma certa visão assistencialista por muitos, os quais veem essa etapa da educação básica apenas como alternativa para que seus filhos tenham onde ficar enquanto eles trabalham.
Essa visão está atrelada às suas origens , pois as creches surgiram a partir da revolução industrial , marco do ingresso da mulher no mundo do trabalho. Desde então, já era necessário que houvesse um lugar para “abrigar” as crianças, uma vez que pai e mãe estavam buscando provimento. Mas isso, ao longo do tempo foi sendo transformado, evidenciando-se que, além do cuidar, as escolas de educação infantil também têm como compromisso o educar. Desde 1920 que novas perspectivas vêm sendo propostas, discutidas, implantadas e regulamentadas na educação de crianças de zero a cinco anos, com a União reconhecendo seu valor, gradativamente normatizando-a e, a partir da LDB 9394/96, especificando sua intencionalidade .
Percebe-se, portanto, que um longo caminho foi percorrido e que, hoje, a sociedade em geral pode ter a convicção que é na primeira infância, como provam inúmeras pesquisas publicadas, que a criança desenvolve-se integralmente, formando sua personalidade. Perante essa realidade, é na escola de educação infantil que se dá a formação da base para a edificação de todo o processo educativo, bem como o impulso inicial para as grandes transformações que somente a educação é capaz de alavancar.
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